Eu estava em algum lugar parecido com uma fazenda. O lugar estava um tanto sujo e elameado, como se passasse por obras. Havia algumas pessoas por lá, e eu não as conhecia. Uma construção redonda em volta de um pátio, como se fosse uma villa mexicana, ou algo assim. De repente, eu vejo meu cachorro que já morreu, o Aleph. Há um portão baixo entre nós, e quando ele me vê, vem em minha direção fazendo festas, e eu o abraço muito e brinco muito com ele.
Devido à umidade (acho que tinha chovido) o lugar onde o Aleph estava, junto com outros cães, estava em péssimas condições. Peguei um pano e tentei secar o chão, e cobrir tudo com jornal para que eles pudessem ter um local seco para dormir. Não havia conforto, e eu não me sentia feliz, pois não gostei de ter achado meu cão naquele lugar.
As pessoas passavam por mim e não me olhavam.
Quando terminei de fazer tudo, eu estava suja e elameada, e queria uma mochila que trouxera comigo, onde tinham alguns itens como escova de dentes, sabonete, toalha e uma muda de roupas limpas. Mas a mochila desapareceu, e apesar de procurar muito, não a encontrei. Eu perguntava às pessoas se a tinham visto, mas elas olhavam através de mim, como seu eu não estivesse ali. Aquilo começou a deixar-me muito nervosa, e eu gritava com elas, mas elas não me enxergavam.
Acordei chorando e gritando: "Ninguém me ouve!" Foi um sonho horrível, desesperador.
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13/07/2012 - Interpretação
É fácil interpretar um sonho depois que algo relacionado a ele acontece! Dias depois deste sonho, tive um sério problema devido À ajuda que tentei prestar a um cão de rua.
A lama: minha reputação foi manchada devido a isto. O fato das pessoas não me ouvirem e a angústia que eu senti: os defensores do veterinário que não atendeu meu chamado não quiseram ouvir o meu lado da história. Acusaram-me e o defenderam, como se apenas ele tivesse razão. A angústia de não ter sido ouvida.
No sonho, havia cães precisando de ajuda, e eu tentava ajudá-los.
As pessoas olhavam através de mim, como se não me vissem; é o que tem acontecido, desde então. Ninguém jamais me procurou para saber a minha versão da história, apenas me condenaram (lama) e tramaram uma vingança contra mim. E eu tenho certeza absoluta de que ninguém está interessado em saber a minha versão, conhecer o meu lado, entender o que eu estava sentindo enquanto esperava pela ajuda que não vinha, durante mais de duas horas!
A procura por uma mala com mudas de roupas limpas: a explicação que ninguém desejou ouvir. Queriam apenas um motivo para se vingarem de uma situação que nada tinha a ver com o acontecido, e não perderam tempo. Não querem saber meu lado da história, pois o que eles queriam, conseguiram: estragar um momento importante em minha vida, o lançamento do meu livro, apenas para vingarem-se de algo que não fiz porque eu não achei adequado.