EXPRESSÃO DA MINHA ALMA
Tudo aqui é sobre mim.
Meu Diário
07/07/2025 11h11
SONHOS - PORTA DE VIDRO - ALBUM DE FOTOS

Sonho 1 - Eu estava em uma casa, no jardim, e a casa tinha uma parede ou porta de vidro muito grande. Eu me olhava naquele vidro (estava muito mais velha que hoje) e pensava no quanto eu estava parecida com minha mãe. Também via o jardim projetado no vidro. As pessoas da minha família estavam na casa. Entrei na casa e encontrei minha sobrinha jogando dominó. As peças estavam espalhadas sobre uma mesa branca.Ela me chamou para jogar com ela, e eu me sentei, mas disse que não me lembrava como jogar. Ela respondeu: "Não se preocupe, eu te ensino." Depois ela pegou um pedaço de papel e cortou em tiras. Das tiras ela começou a cortar pequenos quadradinhos muito rapidamente. Disse que aquilo ia me ajudar a aprender dominó. Eu ficava nervosa com medo de que ela cortasse os dedos com a tesoura, tal a rapidez que ela cortava o papel, mas isso não aconteceu. Depois eu fui ao banheiro, e quando ia entrar, três meninos entraram atrás de mim. Eles faziam brincadeiras comigo (nada sexual) e eu pedia que eles saissem porque eu queria usar o banheiro e tomar banho, mas eles ficavam rindo e me atazanando. Eu disse que se não saíssem, eu ia começar a gritar. E eu gritei, e eles riam e não saiam do banheiro. Não me lembro do resto do sonho.

Publicado por Ana Bailune
em 07/07/2025 às 11h11
 
30/05/2025 10h14
SONHO - PORTAIS NO CÉU - VENTANIA - PAIS

Sonhei que estava na antiga casa onde morei com minha família quando solteira, e meus pais, há muito falecidos, estavam lá. Era noite, e no céu havia coisas estranhas: estrelas enormes, manchas cinzentas e portais que ficavam se abrindo e fechando. Eu estava sozinha no quintal, e a noite era bem escura. De repente, apareceram crianças que não conheço e cães. Eu achava que tinha que entrar em casa e avisar meus pais sobre o que estava havendo, mas o caminho até a porta era escuro. Mas consegui entrar. Falei das coisas no céu, aflita, mas eles não acreditavam em mim, então pedi que fossem olhar na janela.



 



O que vimos, foi que vizinhos tentavam subir nos telhados das casas para ver melhor. Alguns tinham montado estruturas de ferro com esse propósito. As crianças brincavam no quintal sem se preocuparem com nada, mas eu pressentia um grande perigo. Os portais no céu eram quadrados, se abriam e fechavam como se fossem redemoinhos, e uma ventania muito forte começou a soprar de repente, derrubando as pessoas dos telhados e os que tentavam descer das estruturas. Mas só eu parecia estar em pânico. Eu dizia: "É o fim do mundo! Ninguém vê?" 



 



Depois, sonhei que entrava nua em uma floresta. Não me lembro de muita coisa, só que não estava sozinha. Ficava pensando que deveria ter alguma roupa, e temia encontrar alguém, mas eu entrei nua na floresta escura.



 



Minha interpretação:



 



Mudanças, e mudanças grandes. Talvez devido a algum acontecimento que afete muito apenas a mim, pois os demais envolvidos não enxergam o perigo, nem me darão atenção se eu tentar alertá-los. Os portais, as estrelas grandes, a ventania, tudo indica mudanças ou uma fase difícil. As crianças podem significar que se eu for forte, haverá um recomeço feliz, me dizendo para passar por isso sem me preocupar muito, tendo resiliência. Entrar nua na floresta é como entrar dentro de mim mesma, em uma busca espiritual. 



 



 


Publicado por Ana Bailune
em 30/05/2025 às 10h14
 
14/01/2025 10h20
Sonho - perfumes

Sonhei que uma mulher morena e alta me mostrava vários frascos de perfume. Havia também outros produtos esotéricos que, segundo ela, eram para proteção. Os frascos de perfume eram pequenos, e muitos tinham perfumes demasiadamente fortes.

 

 

 

 

 

 

 

Ela esclareceu: "Te aconselho a comprar pelo menos um. Escolha apenas a fragrância que se harmonizar com você."

 

 

 

 

Eu abria os frascos e cheirava os conteúdos. Acabei escolhendo um frasco de perfume doce e suave. Me lembro de ter ficado feliz. Ela me disse que eu poderia também colocar na casa e nos meus cães ou no lugar que eles ficam.

 

 

 

 

Este sonho me fez lembrar de um outro que tive em Portugal, dias antes da quarentena ser declarada no mundo. A gente voltou ao Brasil no dia seguinte de manhã, e se não tivéssemos voltado, teríamos ficado presos lá, pois os voos foram suspensos.

 

Sonhei que estava em uma fila onde as pessoas aguardavam para tomar passes espirituais de um homem que estava sentado em uma cadeira baixa. Ele soprava fumaça de charuto nas pessoas. Eu estava bastante sem graça por estar ali, pois não aprecio esse tipo de religião (ou qualquer outro). Na minha vez, o homem se transformou em uma cigana morena de cabelos longos. Ela me deu o passe e me perguntou se eu queria saber de alguma coisa. Pensei, e disse a ela que não. Na verdade, não me sentia no direito de perguntar nada, já que eu nem gosto desse tipo de coisa. Ela me disse: "Vocês vão passar por algumas dificuldades, mas não se preocupe, porque tudo vai ficar bem e nada de ruim vai acontecer a vocês." No caso, ela se referia a mim e ao meu marido.

 

Quando chegamos ao Brasil, o táxi que ficou de nos buscar no aeroporto não apareceu. Tentamos contato, mas o motorista não atendeu o telefone. Era domingo. Esperamos horas por ele. Finalmente, após muitas horas de espera, pegamos um táxi lá no Rio mesmo - apreensivos. Estávamos cheios de malas.

 

O motorista, de repente, enveredou por uma trilha em um matagal dizendo que ia parar para abastecer o carro. Pronto: imediatamente me lembrei do sonho! Achei que seríamos assaltados. Ao chegarmos no tal posto, havia um bar cheio de gente muito mal encarada, e todos eles nos olharam. O motorista desceu do carro. Olhei para o meu marido e disse: "Não estou gostando disso. Qualquer coisa, não reaja." Mas o motorista abasteceu, retornou ao carro e nos trouxe em casa sem problema algum. Menos de uma semana depois, veio o lockdown. Graças a Deus, sobrevivemos e ficamos bem, como a cigana do sonho havia prometido.

 

 

 

 

 

 

Minha interpretação: um perfume que protege é exatamente isto: proteção espiritual. Segundo as cartas de tarô que li  para mim mesma, devo passar em breve por alguma perda ou mudança dolorosa. Mas devo ser forte, porque estarei sendo guiada e protegida. O sonho também fala da necessidade de proteção espiritual, e eu sempre sinto quando alguma coisa aqui fora anda estranha...

 

 

Publicado por Ana Bailune
em 14/01/2025 às 10h20
 
11/12/2023 09h36
2 SONHOS - VAMPIRO E CRUZ

Há duas noites sonhei que carregava uma cruz de madeira grande, e com ela eu rezava a casa toda. Eu a utilizava para fazer o sinal da cruz sobre portas e janelas, pedindo proteção. 

 

Ontem à noite sonhei que tinha sido sequestrada e levada para uma espécie de fazenda. Lá havia cientistas que me amarraram a uma maca e me injetaram drogas para que eu alimentasse um vampiro - eu ficaria lá servindo de comida para ele o resto da vida. De repente, ele se aproximou e deitou os dentes no meu pescoço, ávido de fome, e eu sentia os dentes dele. Os cientistas diziam que eu não me preocupasse porque ele não iria me matar, ia apenas tomar o suficiente para viver.  Mas após sugar, ele passou mal, sufocou e morreu. Os cientistas me soltaram e me deixaram ir, dizendo que a experiência tinha falhado. Disseram que não ia adiantar se eu contasse a alguém pois ninguém ia acreditar em mim.

 

Minha interpretação: Rezar a casa com cruz de madeira é necessidade disso mesmo, de me previnir contra abusos e relacionamentos tóxicos. O vampiro do outro sonho é isso mesmo. Representa pessoas que desejam me prejudicar ou tirar vantagens de mim, mas o fato de o vampiro ter morrido, significa que sou mais forte e resistirei.

Publicado por Ana Bailune
em 11/12/2023 às 09h36
 
20/04/2023 19h08
SONHO BOLSA

SONHO BOLSA



 



 



Sonhei que estava aqui na minha cidade, e tinha um encontro com amigas com quem trabalhei há muitos anos. O encontro seria na Catedral da cidade. Entardecia, e o sol batendo na catedral deixava-a muito clara e límpida. Eu caminhava sozinha pela Avenida Koeller. Não sei porque, de repente me pareceu certo pegar a minha bolsa tiracolo com todos os meus documentos, cartões e dinheiro e colocá-la pendurada em uma árvore da rua.



 



Continuei andando - não fui ao encontro com as amigas - e cheguei à Praça da Liberdade, onde havia uma espécie de feira artesanal ou algo assim, relacionado a artes. Daí eu me lembrei de que não estava com a minha bolsa, e que se quisesse comprar algo, não teria dinheiro. Resolvi voltar ao lugar aonde tinha deixado a bolsa, mas de repente o lugar parecia ser longe demais para ir até lá andando, e eu teria que tomar um ônibus. Estava escurecendo.



 



Devido à festa, ou feira, a cidade estava lotada e o tráfego estava engarrafado. Achei que não seria uma boa ideia ir de ônibus. Só então me dei conta de que eu tinha feito uma grande burrice deixando a minha bolsa com tudo dentro pendurada em uma árvore, e que com certeza, alguém a teria roubado. Lembrei-me de que havia mais de quatrocentos reais em dinheiro, meu celular, dois cartões de crédito. Porém, apesar de saber que tinha cometido um grande erro aos olhos dos outros, eu estava extremamente calma. No momento em que deixei a bolsa lá, parecia ser a coisa certa a se fazer.



 



 



Minha interpretação: Eu ia a um encontro em uma catedral com amigas com quem trabalhei e que não vejo há anos. Decidi não ir. Não quero voltar ao passado, não quero fazer as coisas como eu fazia antes. Quero deixar ir o que já foi. Não quero uma vida dogmática e cheia de regras. O entardecer representa o meu envelhecer, e quero tomar as minhas próprias decisões -



 



Deixar a bolsa na árvore com meus documentos, celular, cartões  e dinheiro - Sem meu celular, ninguém pode me achar ou falar comigo; sem dinheiro ou cartões não preciso e nem posso comprar, consumir. Sem meus documentos que dizem quem eu sou, eu posso ser qualquer pessoa. Posso apenas ir à feirinha de artes e passear entre as coisas, anonimamente, sem que saibam quem eu sou, olhar, apreciar a vida e o que ela oferece sem me preocupar em agradar a ninguém. A arte não tem preço, é para ser apreciada, e não comprada. 



 



Deixei a bolsa pendurada em uma árvore - Eu amo e respeito as árvores, e adoro estar perto delas. Entrego a minha vida e tudo o que possuo e sou à segurança da árvore, ou seja, alguém em quem confio, amo e respeito. As árvores podem ser centenárias. Elas são fortes, altas, belas e caladas. Não necessitam de nada, e são o que são o tempo todo sem se importarem com opiniões alheias. Eu confiei na árvore. Deixei a minha vida lá. Deixei com ela o que é mais valioso, meus segredos e bens materiais. Deixei lá a minha identidade. 



 



A distância para voltar - É tão longe porque na verdade, eu não queria e nem precisava voltar lá. Voltar seria fazer o que esperavam que eu fizesse. Seria obedecer as regras. Seria ter que pegar um ônibus (outras pessoas, coletivo, todo mundo fazendo a mesma coisa e indo aos mesmos lugares). E se alguém levasse embora as minhas coisas, não estariam levando nada de importante. Não estariam levando o melhor de mim. Não poderiam levar a mim. 


Publicado por Ana Bailune
em 20/04/2023 às 19h08
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