Fico boquiaberta, realmente pasma, com a doença irremediável que se encontra dentro das pessoas mais aparentemente sãs. Ser acusada de estar perseguindo alguém cuja existência nunca me fez a menor diferença, ser insultada por alguém que se diz 'cavalheiro' e 'bem educado,' quando na verdade sua educação não chega aos pés da educação do mendigo da esquina...
Estive comparando e tentando entender de onde vem essa ideia de perseguição de que tanto fala tal pessoa, e alguns dos textos que ele diz terem sido feitos 'sob encomenda' são REPUBLICAÇÕES! Textos que escrevi em 2008 e 2009! Mas que absurdo!
Para você o que tenho a dizer é:
A sua vaidade e arrogância são tantas, que se vê em escritos que não te dizem e nem te disseram nunca o menor respeito! Há meses eu venho desconfiando do fato de que alguns dos seus escrachos eram direcionados à minha pessoa, mesmo em novembro de 2012, enquanto eu aqui fora lidava com a doença de minha mãe e meu cunhado, e até mesmo em dezembro, quando lidava com o agravamento da doença dela e em janeiro, quando vivenciei o luto pela morte de minha mãe. Mas eu custei a crer que eram direcionados a mim, já que nunca lhe fiz nada.
Mas seu último texto foi óbvio demais, postado no momento em que eu acabara de postar um meu, de propósito para que eu o visse. Enfim, faz comigo o que me acusa de fazer com você. Passa horas sem fim enfurnado em minha escrivaninha, alimentando-se do lixo que tanto despreza, enquanto eu somente passei a ler mais frequentemente o que você escreve recentemente, a fim de tentar entender as acusações que me fez. Intrigou-me o fato de , há meses atrás, descobrir que estava bloqueada em sua escrivaninha. Eu não sabia qual o motivo. Realmente, não sabia. mas enganos acontecem, e achando que pudesse ter sido um engano, segui em frente.
Finalmente, para chamar minha atenção, tratou de inventar calúnias contra mim, que eu estaria desejando-lhe a morte e a morte de seu filho... que horror, que disparate! Por que eu faria isso, se eu não o conheço, não conheço seu filho ou qualquer pessoa de sua família? E mesmo que houvesse, de minha parte, alguma rivalidade quanto a você por causa do que você escreve (e o que escrevemos é tão diferente, e nossos objetivos, tão opostos, que não vejo motivos para enxergá-lo como meu adversário), jamais usaria palavras de baixo calão para referir-me a qualquer um ou a você e nem afirmaria coisas sobre sua vida pessoal, pois eu tenho educação. Coisa que você não entende.
Você armou aquele cirquinho ridículo para chamar-me para sua arena suja, a fim de continuar, ao vivo e à cores, as suas ofensas e imprecações. - e diz-se advogado!
Um bom advogado saberia em que consistem calúnia, injúria e difamação. Um bom advogado saberia que eu tenho tanto direito a estar neste espaço quanto você. Um bom advogado saberia que existe uma lei aqui no Brasil, Lei Maria da Penha, que protege mulheres ameaçadas por marmanjões como você, e tenho fotografado o texto no qual você ameaça me bater, dizendo que se estivesse na minha presença, 'ia dar-me uma lição.'
Aquelas pessoas que o visitaram não sabem a verdade, não sabem do que aconteceu. Reparou que nenhuma delas pediu que você ficasse? Apenas disseram: "Vá com Deus!" No máximo, "Volte quando quiser!" Quando eu saí do Recanto, houve abaixo-assinados para que eu voltasse. Em várias escrivaninhas, ainda constam os textos das pessoas que acham que o que eu escrevo não é lixo, como você diz. Nos meus blogs, os comentários destas pessoas, que nem sequer escrevem em blogs, mas fazem a delicadeza de irem até meus blogs apenas porque gostam do que eu escrevo. Agora, passaram-se os sete dias de fama que você construiu sobre o meu nome; e então? Eles fizeram de você alguém melhor? Mudaram seu texto? Trouxeram-lhe a admiração das pessoas? Quando se olha no espelho de manhã, você vê uma pessoa diferente?
Fico contente que você não apague sua escrivaninha, pois assim, todos terão a chance de ir até lá e constatar a sua grosseria, enquanto que na minha, não existe um texto sequer referindo-se a você de maneira baixa e vil. Apenas a sua imaginação o fez acreditar em tal coisa, tanto que no texto que pedi a administração que retirasse, você afirma que os textos ofensivos que constavam na minha escrivaninha tinham sido retirados por mim... não retirei uma linha sequer, tudo o que publiquei no Recanto desde que voltei ainda está lá, letra por letra! Mas na sua escrivaninha, há dois textos endereçados à "Madame A" - um deles, cuja existência só constatei ontem à noite. Nem sequer o tinha lido- além de vários outros onde você se refere de maneira desprezível aos meus textos e à minha pessoa e uma pessoa de minha convivência, cujo rosto jamais viu, cuja voz jamais ouviu e sobre quem nada sabe.
Acha-se agraciado por Jesus Cristo, cuja figura está lá em seu espaço, mas não sabe seguir sequer os mais simples princípios que Ele nos ensinou. Diz que eu falto com o respeito às religiões das pessoas, quando JAMAIS fiz isso, pois vivemos em um país livre.
Meus textos de humor, que eu postava em outra escrivaninha (nunca com nome falso, todo mundo sabe que eu sou a autora dos textos) falam do cotidiano, como todo programa ou texto de humor que alguém já escreveu. Sim, eles contém ironia, como toda forma de humor. Se você não entende humor, se te falta senso de humor, devido a uma personalidade amarga e rebuscada, a culpa não é minha. Sou responsável apenas pelo que escrevo, não pela interpretação que alguém possa dar ao que escrevo. E quem não gosta, basta não ler! Simples assim.
Fotografei todos os seus textos que contem meu nome ou alusões ao meu nome, e saiba que em minha família existem quatro advogados formados, um formando-se e dois juízes, um deles, tio de meu marido, bastante renomado, pois já foi um dos mais importantes desembargadores aí em sua cidade,e que o delegado de minha cidade foi meu aluno. Não tenho medo de você.
Quanto às suas insinuações sobre o meu casamento, saiba que ele vai muito bem, há 23 anos, e que não tivemos filhos porque nós não quisemos. O problema é nosso, você não tem nada a ver com minha vida particular e não tem o direito , porque não te dou, de fazer comentários sobre ela. Tenho muito o que fazer aqui fora, não sou uma à toa, como você me define. Trabalho, cuido de casa, tenho família, tenho um nome e uma reputação. Mas você, enquanto fica aqui, fuçando minha escrivaninha , não pode dizer que tem certeza de como anda a sua vida.
Além do mais, tenho idade para ser sua mãe, e se este fato e o fato de eu ser uma mulher não bastam para que você me trate com, pelo menos, educação, então vá plantar batatas!
Você fez tanta questão de saber o que penso de você, pois aqui vai:
Você é um moleque mal-criado, infantil, cheio de si, que nada sabe da vida - quando digo VIDA, não quero dizer o tempo que passou nos bancos das faculdades, mas a experiência de viver, caindo, se reerguendo, construindo uma vida, amparando seus entes queridos nas dificuldades, inclusive, na hora da morte, aprendendo a ser gente! Você não sabe o que é enfrentar dificuldades na vida, como diz o poema de Cecília Meireles, que você também admira, 'tudo o que eu quis na vida tinha por cima escrito não" e transformar cada 'não' em 'sim!' E até chegar lá, até poder dizer que é gente, você ainda tem um longo caminho pela frente; por enquanto, ainda tem muito tempo para arrepender-se do que me fez.
Aprenda a respeitar as pessoas. E olha só: o mundo não gira à sua volta! Ficou surpreso? Nunca ninguém te disse isso? Pois é... não gira não! A minha poesia é de qualidade, e eu sei disso, não através de suas palavras e de seu julgamento tendencioso, mas pelos vários concursos que já venci, leitores que conquistei, emails que recebo de estranhos me elogiando, convites para participação em blogs e antologias, livros que publiquei, e análises literárias feitas por pessoas que entendem muito mais de literatura do que você. Você é um mal julgador, pois não julga o trabalho, e sim o escritor. Julga pelo afeto ou desafeto que sente, ou seja, não é imparcial! E mesmo que eu ganhasse o prêmio Nobel, para você minha poesia ainda continuaria sendo o lixo, a escória da literatura. Simplesmente porque você é um moleque INVEJOSO. Cheio de ódio, cheio de preconceito, cheio de frustração. Infantil, temeroso, escondido atrás de seus diplomas e de sua arrogância.
Eu sei muito bem que daqui a algum tempo você estará de volta a este espaço que você tanto desrespeitou. A sua estratégia é apenas aparecer. Quer angariar súditos. Quer mostrar-se ofendido.
Desde que comecei a me destacar aqui, EU SIM, tenho sido perseguida, implacavelmente por várias pessoas como você, que se acham donas da verdade, grandes ícones da literatura, mas que apesar da perfeição nas métricas e rimas, faltam com o sentimento verdadeiro na hora de escrever. Seus poemas são pálidos, anêmicos, anoréxicos. Não tem alma. Não troco meu poema mais caduco, mais manco, por um daqueles sonetos engessados que você rabisca. Porque há sentimento no que eu escrevo.
Existem centenas de sonetistas neste espaço que deixam seus sonetos há milênios de anos-luz de distância do que pode ser considerado um bom soneto. Procure ler o que eles escrevem com humildade, e aprenda com eles!
Graças a Deus, aceito com simplicidade o dom que Deus me deu, e que você não tem o menor direito de julgar: escrevo poemas, sonetos, artigos, crônicas, contos, resenhas, redações, enfim, percorro todos os estilos, se não com perfeição, pois não acredito nela, nem estou preocupada em conseguí-la, mas com alma, coragem e naturalidade. Somente os tolos e os arrogantes acham-se perfeitos, ou acham que algum dia alcançarão a perfeição.
Graças a Deus, no dia seguinte ao seu pequeno escândalo, fui agraciada com a notícia de ter vencido um concurso literário; parece que eram os anjos me dizendo: "Continue! Não ligue para a turba dos invejosos, aqui está a prova do seu talento e da sua capacidade!" Mas mesmo que eu não tivesse vencido tal concurso, eu continuaria, pois a sua opinião ao meu respeito é só a sua opinião, e não tem peso algum em minha vida. Quem você pensa que é para sugerir a alguém que deixe de escrever?
Suas convicções são mofadas, engessadas, cheias de artificialidades, pois não se abre ao novo, às novas formas de poesia que surgem a toda hora, quer apenas repetir o velho, ater-se às velhas formas de escrita, a escrita de museu, a poesia rebuscada e incompreensível que hoje em dia ninguém mais tem paciência de ler. Shakespeare foi maravilhoso, mas ele está morto! E porque houve no passado escritores, poetas e artistas maravilhosos, isto não significa que o futuro esteja fadado a reproduzí-los! As coisas mudam, evoluem, crescem, transformam-se! Surpreende-me uma pessoa tão jovem em idade e tão caduco em preconceitos, tão velho na alma.
Você não manda em mim, não me controla, não me afeta, não me cala. Só tenho pena que existam no mundo, ainda, pessoas que pensam como você. Pessoas que se acham no direito de determinar às outras o lugar que lhes cabe, apenas porque não gostam delas.
Nunca te desejei nada de mal, e continuo não desejando. Não é preciso. aquilo que você me fez passar, é aquilo que você passará um dia. E enquanto isso, a vida passa... espero sinceramente que você encontre a paz de espírito que lhe falta, e que siga em paz o seu caminho na vida, e que encontre tudo o que procura em sua carreira e vida familiar, pois como está escrito em um scrap que circula no facebook há meses, "Te desejo toda a felicidade do mundo, pois Gente infeliz enche o saco!"
p.s em 27/11/2013
Pode continuar com suas imprecações, imbecil, mas coloque o meu nome, se você for homem; acusações sem provas são muito fáceis de se fazer. Mas, se usar o meu nome em seus textos mesquinhos, esteja preparado para enfrentar o maior processo judicial de sua vida - sei que já sofreu outros. A internet é um vasto mundo...
p.s 2 em 20/04/23
Alguns meses após eu escrever esta carta-desabafo - que era endereçada a um que se denominava "LordHermílioWerther" - soube que ele havia morrido. Duvido muito; até a fotografia do tal filho que ele dizia ter era fake. Tratava-se da foto de uma criança que tinha sido sequestrada e nunca mais tinha sido encontrada. Descobri por acaso na época, ao ver uma postagem no FaceBook dos pais desta criança. Ele pegou a foto na Internet e a usou para fingir ser a foto do filho fake dele. Avisei à família, e a tal fotografia sumiu da escrivaninha dele - sendo que mortos não apagam postagens.
Esse tal deve estar disfarçado, como vários outros, em perfis fake.
Quando minha mãe estava no hospital, já desacordada, lembro-me que duas vezes seguidas, eu conversei com ela e disse que, quando ela chegasse do outro lado, desse um jeitinho de me avisar, assim que 'despertasse' por lá.
Ontem, durante a acupuntura, acabei ficando em um estado mei-adormecido - música baixinha, escurinho, barulhinho da fonte de água... acabei sonhando com ela. Não a vi, mas ouvi a voz dela dizendo: "Leia o Salmo 23."
Cheguei em casa, e fui ler. Lá está: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará..." Passagem da B´biblia famosa porque é recitada durante funerais. Ao mesmo tempo, acho a fotografia de minha mãe.
Versículo 6 desta passagem: "Certamente que a bondade e misericórdia me seguirão todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias."
Imediatamente, entendi o recado.
Sonhei que subia um morro carregando uma arma - um fuzil. Eu sentia muito calor, e era militante contra o governo. Não participava das lutas, mas era responsável pela entrega de comida e armas, e também abrigava algumas pessoas às escondidas. Dilma tinha assumido totalmente o poder, tornando-se uma ditadora.
Lembro-me de estar conversando com estrangeiros que estavam infiltrados no país para derrubar o governo ditador. Eu entendia o que eles falavam, e apesar de se comunicarem em espanhol a maior parte do tempo. Eles diziam que eu estava acima de qualqer suspeita, e que por isso, poderia ajudá-los muito. Disseram também que estavámos seguros morando naquele morro. Mas o que eu mais me lembro, era o calor quase ardente do sol nas minhas costas. E a sensação de desesperança.
Interpretação: pode ser um sonho baseado apenas nas coisas que andam acontecendo no país; mas também significa uma luta da qual participarei, não sei de que tipo, mas precisarei talvez mudar muitas crenças e esforçar-me bastante em alguma tarefa. Talvez o sonho esteja relacionado em ajudar alguém.
Sonhei que viajava, ao entardecer, guiando uma motocicleta por uma estrada maravilhosa. (Na verdade, não sei guiar nem velocípede). O sol estava quase se pondo entre cores lindas, muitos rosas, vermelhos, azuis, lilases. Havia montanhas lindas no horizonte, e em um vale lá embaixo, um povoado de casas lindas e uma grande igreja - um convento ou orfanato. Eu de vez em quando parava para tirar fotografias de tudo, e pensava em como era bom ter minha própria moto, assim, poderia parar quando quisesse.
Meu marido e minha irmã viajavam comigo. Havia mais pessoas, mas não me lembro quem eram.
Chegamos aos portões de um convento ao escurecer. Para chegar à cidade, tínhamos que cruzar aquele portão e descer uma rua. E eu fotografando tudo. Parecia uma daquelas cidadezinhas da Holanda. Lembro de flores e canteiros.
Ao pararmos diante das portas da igreja, nos fundos, fomos recebidos pelas freiras. Eram amistosas e muito solenes. Entramos, e havia muitas crianças vestidas de azul. Estavam felizes. Notei que ali era um orfanato. Elas ensaiavam uma dança. Havia várias caminhas em um quarto grande.
Acho que haveria algum evento ou festa na cidade para o qual todos se preparavam.
Depois, as freiras pediram que nos retirássemos, e um de nós apenas ficou lá dentro falando com elas. Não me lembro quem era.
Já era noite. Estávamos felizes e um pouco cansados. Precisávamos procurar um lugar para pousar.
*
Interpretação: estrada bonita, por do sol. A viagem da vida. Um nível de maturidade que só se alcança nesse estágio. Tirar fotografias - guardar experiências. Um vale onde há uma cidade - meu interior. As freiras, meu lado espiritual que acho que se modificou muito ultimamente. As crianças- se aprontando para uma festa, um recomeço. Alegria, coisas boas que estão por vir.
Acredito que seja um sonho de amadurecimento. A linda cidadezinha onde se chega após uma longa viagem.
Sonhei que dois blocos tinham caído dos meus dentes, e eu estava na pia do banheiro, cuspindo os pedaços - que eram grandes demais, bem maiores que obturações normais. Colocava tudo em um saco plástico preto, pois levaria ao dentista para restaurar. Quando eu abro a boca no espelho para olhar os dentes de onde caíram os blocos, havia apenas dois enormes buracos na gengiva. Eram negros e profundos, e a carne dentro deles parecia apodrecida.
Fiquei aborrecida porque meu dentista, sempre tão bom e atento, tinha feito um trabalho tão ruim.
Mesmo assim, coloquei os pedaços dos dentes no saco plástico e pus no bolso do casaco.
Depois, eu e minha irmã caminhávamos à noite por uma praia escura e deserta. Em volta, escombros, como se tivesse havido um maremoto ou algo assim. Pilhas e pilhas de ripas de madeira, como se pertencessem a navios naufragados, telhas, enfim, montes de coisas destruídas. Nós íamos passando por aquelas coisas. A areia era escura, cheia de pó de pedra, e havia marcas de água escorrida, sulcos, onde se via pedras de todos os tamanhos, como pedras de rio após uma enchente.
De repente, eu me vi sozinha, e comecei a procurar por minha irmã. Caminhei pela praia deserta chamando por ela. Até que cheguei a um penhasco baixo, onde havia uma pequena casa - a única construção inteira que havia na praia - bem em frente ao mar. Era azul-clara de janelas brancas, e estava perfeita, como se tivesse sido recém-pintada. Vi minha irmã limpando o terreno em volta da casa, de onde vinha a única fonte de luz de todo aquele lugar triste e inóspito. Ela também entrava na casa e voltava com os ombros carregados de madeiras velhas, que ela depositava em um canto do terreno.
Pensei na casa como um lugar para recomeçar, mas ao mesmo tempo, eu olhava a praia suja e cheia de entulho, e pensava: "Como recomeçar num lugar assim?"