Sonho - Eu estava caminhando na rua, atravessando uma rua próxima à estação rodoviária - a antiga. De repente, alguém me toca o braço, e quando olho, é minha mãe. Penso que era estranho tudo aquilo, ela não deveria estar ali. Parecia bem mais jovem, e usava um suéter roxo. Estava muito bonita, o cabelo feito, magra e elegante.
Perguntei a ela o que estava fazendo ali, para onde estava indo. Ela me respondeu que estava indo comprar langerie. Me convidou para ir junto. Me senti muito feliz, mas acordei.
Sonhei que eu e minhas irmãs estávamos em uma rua, uma ladeira. Era uma rua bonita e arborizada. A gente subia a ladeira correndo (eu apreensiva que minha irmã que é cardíaca tivesse um ataque). Cantávamos e dançávamos. Estávamos muito felizes.
Eu corria, e não me sentia cansada.
Eu tinha herdado uma casa linda e enorme, e estávamos indo para lá. Não era a casa onde moro. Ela ficava em uma rua chique, cercada de pinheiros. Anoitecia.
Sonhei que uma vizinha dos nossos tempos de infância tinha falecido. Na vida real, ela está em estado vegetativo há anos. Esta vizinha teve uma grande importância para nossa família quando éramos crianças, pois nos momentos de mais necessidade, quando não tínhamos dinheiro sequer para uma ceia de natal, ela nos convidava. Ela sempre foi muito presente, e minha mãe e ela eram grandes amigas.
Eu estava em casa de minha mãe (minhas irmãs também estavam lá), e olhando para a janela do quarto desta vizinha, eu via que tudo estava quebrado, como se estivesse em obras. Pensei em quanto tempo ela passou, no final da vida, fechada naquele quarto sem poder ver, falar, andar ou ouvir, e assim que ela morreu, começaram as obras como se estivessem querendo livrar-se da presença dela.
De repente, eu vejo a minha mãe. Corro para ela chorando, e a abraço dizendo que sinto muitas saudades. Digo a ela que de manhã eu ia sair para comprar alguns presentes de natal e que adoraria se o nome dela pudesse estar na minha lista. Ela responde: "Eu estou bem, não preciso mais disso. Olhe por quem ainda está vivio." Mesmo assim, eu a abraço e choro, e ficamos conversando muito tempo (não me lembro sobre o que conversamos). Noto que minhas irmãs me olham de maneira estranha, e ao passarmos em frente a um espelho, percebo que apenas a minha imagem aparece, e não a da minha mãe.
Entendo que minhas irmãs não podem vê-la, só eu.
Minha mãe se despede de mim, dizendo que precisa ir, e que eu tenho que continuar com a vida. Ela me diz que está tudo bem. Concluo que ela deveria estar ali, não por mim, mas pela falecida vizinha. Depois que ela vai embora, eu ainda me sinto triste. Abro uma gaveta e vejo muito dinheiro dentro dela, e pego um pouco do dinheiro para comprar os presentes de natal.
Primeiro sonho: Eu estava em uma festa, e era noite. Havia um caminho ajardinado, escadas, para que os convidados pudessem chegar à festa. Não sei o motivo, eu ficava por ali olhando as pessoas que chegavam - que eram todas muito chiques e orgulhosas. As mulheres sempre perdiam um dos seus brincos, e eu os achava e devolvia a elas. Elas mal me agradeciam. Em volta do caminho, havia muitos buracos de onde, às vezes, cobras surgiam. Não tive medo delas, e elas não me atacavam, mas pareciam me vigiar. Colocavam as cabeças para fora e depois as recolhiam. Uma delas era verde.
Segundo sonho: Minha irmã estava faxinando a casa que foi de minha mãe, onde hoje mora uma de minhas irmãs. Estava pintando tudo de branco, e organizando armários e gavetas. Fiquei desconfiada do que ela estava fazendo, e porque o fazia. Mesmo assim, eu me ofereci para ajudar. Havia uma outra mulher trabalhando com ela, e quando tirei meus anéis, colares e pulseiras, colocando-os sobre uma estante, fiquei desconfiada de que ela os pegaria. Abri uma gaveta, e vi que minha irmã tinha arrumado tudo milimetricamente, inclusive sabonetes. Era tudo branco. O tempo todo, eu tinha a sensação de que ela estava planejando alguma coisa, algo errado.
Eu estava em uma festa ao ar livre. Estava anoitecendo. De onde eu estava, podia ver a casa de minha irmã, embora na realidade, este ângulo de visão não exista. Ouvi um ruído intenso, e senti o chão tremendo sob meus pés. A casa da piscina de repente desabou com um estrondo. Comecei a gritar muito, alguém tentava me acalmar.
A casa grande, principal, estava de janelas abertas e luzes acesas. Vi que havia duas pessoas lá dentro, mas não consegui distinguir quem eram, pois a luz por trás delas transformava as imagens em vultos, não conseguia ver os rostos. Gritei para que saíssem da casa, mas eles pareciam não me escutar.
A segunda casa desabou com as duas pessoas dentro. Eu gritava e chorava muito, desesperada. Eu dizia que havia gente na casa, mas as pessoas pareciam não acreditar em mim.
Mais tarde, alguém colocou um passarinho na minha mão, e fui até uma janela para soltá-lo. Quando ele voou, transformou-se em uma galinha, e foi perseguido por cães, que o pegaram e dilaceraram.
Acordei me sentindo muito mal.