Coloquei na mochila um pouco de silêncio, algumas gramas de paz e subi a montanha do pensamento. Precisava afastar-me um pouco dos acontecimentos diários, a fim de reencontrar o prumo das coisas.
Lá em cima, tive uma visão panorâmica de tudo o que ocorria. Estando longe, mas ao mesmo tempo, perto, era possível vislumbrar que havia trilhas entre os acontecimentos, e que estas trilhas os ligavam uns aos outros, de alguma forma. Havia caminhos. Havia saídas.
O caos é uma instituição muito organizada! Mas ela só se revela se conseguirmos nos afastar, e adotar um novo ponto de vista.
O que de pior pode acontecer? E se acontecer, o que posso fazer a respeito? Existe alguma coisa para evitar que aconteça? Sim ou não?
Lá de cima, com uma visão panorâmica do aparente labirinto, pude divisar trilhas, caminhos, saídas, ligações... encontrar o centro. Bem no centro, esperando por mim pacientemente, estava... eu!