O amor descansa calidamente dentro de cada um de nós. Pena que ele às vezes permaneça assim: descansando... eternamente... sem jamais ser despertado. E quando isso acontece, as pessoas tornam-se amargas, e a vida, sem propósito. Acho que é daí que despertam outros sentimentos - também adormecidos dentro de todos nós - que a maioria não gosta de despertar, pois são funestos: a inveja, a intriga, a mentira, o medo, o desespero, a depressão, o sarcasmo, a maldade, o desamor.
Quero aprender mais sobre o amor. Quero aprender a despertá-lo e manifestá-lo, nem que para isso, seja preciso que eu tenha que passar algumas horas - ou dias- em companhia de sua grande companheira: a dor. Pois quando a gente aprende o amor, pouco a pouco, a dor nos deixa.
Se existe alguma coisa que mantém unidas duas pessoas ( ou mais ) durante a vida e até mesmo, através da morte, essa coisa chama-se amor. A vida é feita das moléculas e átomos do amor. O grande cordão do perispírito que liga as pessoas também é feito dele.
Quero encontrar o amor em tudo aquilo que vivo, em cada experiência: na dor, na morte, na convivência, na beleza da natureza, nas cores, no vento, pois ele está implícito no propósito da vida.
Espero sinceramente que as pessoas também consigam encontrar o amor - e não falo apenas de um amor romântico, no qual apenas a vaidade e a necessidade do preenchimento de um vazio é saciada, mas no amor total. O amor que cabe em todos os compartimentos, abrange todas as coisas: até mesmo o amor romântico.
Esta sou eu, e sempre tentando transformar-me em alguma coisa maior e melhor do que eu mesma. Tiro da acidez da vida e das alheias palavras, inspiração. Procuro alimentar-me do que há de melhor em cada sentimento, e sempre é possível encontrar alguma coisa útil para aprender um pouco mais.