Ah, cruéis discursos
De quem pretendia
Saber, da vida, os cursos!
Gargalhavam,
Apontando destinos
Quais deuses astutos,
Dizendo ler os signos
Das dores
E as causas
De todas as consequências!
Ah, mestres obtusos,
Que falam dos fusos
Que ferem os dedos
Com tanta ciência!
Não foram picados?...
Me digam, é isto
A tal sapiência,
A tal nobreza,
A tal bondade,
A tal compreensão,
A tal humildade,
A tal humanidade?