EXPRESSÃO DA MINHA ALMA
Tudo aqui é sobre mim.
Textos
Reencarnação
O poema abaixo não é de minha autoria; faz parte de um artigo da revista Speak Up sobre cowboys que são poetas, publicado no fascículo 240. A poesia dos cowboys caracteriza-se, principalmente, pelo bom-humor, a ao traduzir o poema, tentei conservar suas características originais ao máximo. Infelizmente, a autoria do poema não é mencionada no artigo.
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Reencarnação
“O que é reencarnar?”
Um cowboy pergunta ao amigo
Que prontamente, responde
Sem nem sequer hesitar:
Reencarnar é o que se dá
Quando a vida que hoje vives
Um belo dia, acabar.
Alguém irá pentear
Seu cabelo, e então lavar
Seu pescoço, e até limpar
Debaixo das tuas unhas.
Deitar-te-hão em uma caixa
Que tenha muito conforto
Longe de qualquer problema
(Afinal, estarás morto).
A caixa e você, então,
Para um buraco irão
Cavado fundo, no chão.
E assim, será o início
Da tua reencarnação:
Quando estiveres plantado
Por sob o solo cavado.
Algum tempo passará
E a caixa se quebrará
Derramando, assim, teus restos,
E então, começará
A tua transformação.
Com o tempo, crescerá
A grama sobre teu túmulo
Até que um dia, afinal,
Sobre o teu terroso monte
Uma flor alguém encontre.
Um cavalo pastará
Comendo a flor que tu foste,
Mas que agora, se tornou
Uma robusta folhagem.
O mato do qual o cavalo
Alimentar-se, será
Sangue, músculos e carne
Que irá torná-lo forte.
Mas nem tudo ele absorve,
Algo, é claro, irá sobrar
E virará um dejeto
Que o cavalo vai deixar.
Se por acaso, eu passar
Por tal estranho objeto,
Meditarei sobre a vida,
A morte e o reencarnar,
E depois, concluirei
Em silêncio, só para mim:
Amigo, que bom revê-lo,
Não mudaste tanto assim!
*
Reencarnação
“O que é reencarnar?”
Um cowboy pergunta ao amigo
Que prontamente, responde
Sem nem sequer hesitar:
Reencarnar é o que se dá
Quando a vida que hoje vives
Um belo dia, acabar.
Alguém irá pentear
Seu cabelo, e então lavar
Seu pescoço, e até limpar
Debaixo das tuas unhas.
Deitar-te-hão em uma caixa
Que tenha muito conforto
Longe de qualquer problema
(Afinal, estarás morto).
A caixa e você, então,
Para um buraco irão
Cavado fundo, no chão.
E assim, será o início
Da tua reencarnação:
Quando estiveres plantado
Por sob o solo cavado.
Algum tempo passará
E a caixa se quebrará
Derramando, assim, teus restos,
E então, começará
A tua transformação.
Com o tempo, crescerá
A grama sobre teu túmulo
Até que um dia, afinal,
Sobre o teu terroso monte
Uma flor alguém encontre.
Um cavalo pastará
Comendo a flor que tu foste,
Mas que agora, se tornou
Uma robusta folhagem.
O mato do qual o cavalo
Alimentar-se, será
Sangue, músculos e carne
Que irá torná-lo forte.
Mas nem tudo ele absorve,
Algo, é claro, irá sobrar
E virará um dejeto
Que o cavalo vai deixar.
Se por acaso, eu passar
Por tal estranho objeto,
Meditarei sobre a vida,
A morte e o reencarnar,
E depois, concluirei
Em silêncio, só para mim:
Amigo, que bom revê-lo,
Não mudaste tanto assim!
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Autor Desconhecido
Enviado por Ana Bailune em 07/11/2012
Alterado em 15/07/2013
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