Os caminhos já existem, e segue por eles quem quiser. Tento escolher um caminho que se mostre menos acidentado, e que tenha a ver com meus objetivos e crenças, embora eu saiba que às vezes, "The Road not Taken" (A estrada não tomada) possa trazer as mais interessantes descobertas. Às vezes, eu sigo por ela.
Mas sempre temos a escolha de seguir ou não um caminho. Se eu vou imediatamente pela estrada que alguém me apresenta, a responsabilidade por minha felicidade ou infelicidade será somente minha. A pessoa em questão não pode, a meu ver, ser responsabilizada pelas minhas escolhas. Apenas mostrou-me um caminho, e foi minha decisão seguir por ele.
Acho que não podemos sentir-nos sempre responsáveis pela felicidade de alguém; isso é impossível. Podemos, sim, colaborar para que alguém sinta-se feliz, mas se a alegria e a felicidade não estiverem dentro da pessoa como objetivo, elas não perdurarão.
A nossa responsabilidade, a maior delas, é conosco mesmos. Não podemos nos sentir responsáveis ou culpados pelo que os outros pensam de nós, ou pelas interpretações errôneas que eles fazem sobre o que dizemos ou fazemos.
Existe uma Força que conhece a intenção por trás de tudo o que dizemos e fazemos, a nossa verdadeira intenção, e só a Ela devemos prestar contas. E o reflexo destas intenções está na vida que vivemos; somos felizes? Alcançamos nossos objetivos? Estamos em paz? Não praticamos o mal? Estas são perguntas muito íntimas, e quem as formula, sabe da verdade das respostas, e mesmo que minta para os demais, jamais poderá mentir a si mesmo.