Ele fica muito lá no cantinho dele, e às vezes, escolhe um de nós para resenhar e fazer críticas - todas elas muito construtivas, sempre. Através de suas pequenas 'broncas,' aprendi algumas coisas a respeito de escrever; mas ainda preciso de muitas até poder dizer que escrevo bem.
Algumas vezes incompreendido, relegado ao rol dos malditos - justamente por não elogiar o que não acha digno de elogio sincero - ele não desanima, e nem se deixa abater pelas críticas. Vê-se que procura aprender cada vez mais, para que possa falar sobre nossos textos com conhecimento de causa. Ele dedica-se. Estuda. Aprende e ensina. Pena que, na minha vida de estudante, ele não foi meu professor.
Ele é o Jô do Recanto das Letras, alguém a quem deveríamos demonstrar mais apreço e gratidão. Quem deseja dicas - na verdade, verdadeiras aulas - sobre como escrever melhor, deve visitar suas páginas no Recanto das Letras.
Ele me concedeu a honra de escrever o prefácio do meu primeiro e até agora, único livro, "Vai Ficar Tudo Bem." E após a publicação, ao ler a crítica que ele escreveu, percebi que ainda tenho um longo caminho pela frente.
Jô, considere este texto um humilde agradecimento por tudo que você fez e faz por mim. Por todos nós.