Há algum tempo, dei aos meus alunos de inglês um texto sobre e-readers - leitores de e-books - e debatemos sobre a possibilidade de, um dia, os livros impressos serem substituídos pelos livros virtuais. O texto no qual trabalhamos falava mais especificamente sobre o Kindle, o e-reader da Amazon. Naquela época (até parece que foi há muito tempo, mas na verdade, foi em 2010) o Kindle era uma plataforma muito básica de leitura, com poucos recursos. Eu pensava que jamais substituiria meus livros de papel pelos livros virtuais. Gosto de fazer minhas anotações, sentar-me ao sol com meus livros e ler na cama. Achava que um leitor de e-books não me proporcionaria este prazer, pois pensei que a tela não ficaria bem visualizada em ambientes muito escuros ou à luz do dia. Também achava que a bateria do dispositivo seria uma preocupação, já que apesar de tanta tecnologia que vemos nos dias de hoje, as baterias dos smartphones deixam muito a desejar, e pensei que seria a mesma coisa com os e-readers.
Mas recentemente, com a publicação de dois livros no Amazon, decidi comprar o Kindle. Uma escolha muito acertada, pois estou adorando; para quem gosta de ler, é uma ferramenta útil e confortável! Imaginem só, estar em casa sem ter muito o que fazer e poder acessar uma livraria com milhares de títulos e baixar os que desejar para o seu leitor em questão de segundos! Sem falar nos mais de mil títulos cujo download é gratuito. Estou me sentindo nas nuvens!
O Kindle é pequeno, bonito e leve; a iluminação da tela pode ser adaptada de forma que tanto a leitura ao ar livre (até mesmo sob sol forte) ou em ambiente escuro seja feita com todo conforto, sem cansar a vista; podemos escolher também a fonte que desejarmos e o tamanho da mesma. Posso ler sem meus detestáveis óculos. E o melhor: posso selecionar meus trechos preferidos e fazer anotações! melhor, impossível. E a bateria é quase um milagre: se o wi-fi estiver desligado, ela dura até oito semanas!
Começo a acreditar que muitas portas se abrirão para nós, autores mundialmente desconhecidos; e mesmo que permaneçamos mundialmente desconhecidos - afinal, todo mundo diz que somos maravilhosos e que deveríamos publicar livros, mas quando o fazemos, ninguém compra - teremos o prazer de ver os nossos trabalhos lá, guardados para a posteridade... quem sabe, sobrevivendo à hecatombe final e sendo redescobertos daqui a milhares de anos por uma civilização adiantada.
Publicar na Amazon é relativamente fácil, e sem custos (Helena Frenzel: minha dificuldade deveu-se à minha característica de anta virtual, e o suporte deles é o melhor que já vi; deixei o número de telefone lá e em menos de dez segundos recebi uma ligação). Meu primeiro livro, "A Ilha dos Dragões," teve alguns problemas de formatação devido a uma figura que coloquei na primeira página, e que passou a ocupar as cinco primeiras páginas do livro; terei que reformatá-lo e reenviá-lo, o que ainda não deu tempo de fazer. Mas o texto está perfeito.
O segundo livro, de poemas, "Sempre Cada Vez Mais Longe," ficou direitinho. Está lindo, lindo, lindo! E os preços são muito em conta. Quem estiver interessado em dar uma olhada, pode ir na loja da Amazon e procurar minha página de autora - Ana Bailune. Meus bebês estarão lá, e logo aumentarei a prole.
ps: Não recebi um tostão para escrever este texto. Juro. Mas o que é bom merece divulgação.
ps: cadastrar uma conta no Amazon é fácil, rápido e não custa nada. Os livros também podem ser visualizados em outros aparelhos, inclusive seu computador, i-Pad e i-Phone.