A Praga
É preciso ter cuidado,
E prestar muita atenção,
Pois às vezes, tua fome
Não é de um pedaço de pão...
A tristeza que corrói
Não é só pela lembrança,
E o que aperta no teu dedo
É bem mais do que a aliança...
É preciso estar ciente,
E acreditar na sorte,
Pois nem sempre, é um sorriso
Que te salva ou te resgata,
E aquilo que te míngua
Te arrastando para a morte,
É bem mais do que a angústia,
Não é a doença, é a praga!
É preciso enxergar longe,
Para frente e para trás,
Pois aquilo que se foi,
Não retornará jamais!
E a culpa que te corta,
Não é faca, nem saudade,
Mas os olhos que te olham,
Suprassumo da maldade!