Às vezes, Quando abro os olhos sobre a tela, Um ranço deixa tudo definido: As mesmas rusgas de sempre, As mesmas rugas nos Faces, A palavra sempre à esquerda Tentando chegar à direita.
Às vezes, Quando os olhos passam sobre as linhas, Elas cortam como cerol, Despedaçando as minhas frases, Partindo em mil pedaços O verdadeiro sentido De todas as mensagens.
Às vezes, O mundo inteiro me cansa, Então vou lá para fora; fecho os olhos, Escuto os pássaros nos galhos, E sinto o vento no rosto Para trazer de volta o gosto E matar o desgosto De tanto esgoto.