Eu poderia sim, te amar, Me aconchegar na curva calma do teu braço, Deitar, feliz, minha cabeça em teu regaço, Ficar aqui, deixar de lado um outro passo.
Eu poderia, sim, te amar, E me entregar ao doce sopro de um momento, Deixando ir todos os medos, com o vento, Deixar fluir todo o encanto do momento.
Eu poderia sim, te amar, E me esquecer, mais uma vez, das mil promessas Que eu deixei no travesseiro, ao partir, E não temer, se o chão ceder e se abrir Mais uma vez, e como sempre, me tragar.