As águas caem desesperadamente de um céu calado.
Coração inundado,
Eu me pergunto:
Por que chove tanto?
Passei por tantas páginas neste recanto,
De gente que choveu para outros cantos...
Tem chovido tanto!
E as nuvens tão pesadas formam rostos brandos
Como fotografias que vejo passando,
De letras e de linhas que alguém teceu.
Tanta gente chegou,
Tanta gente se foi,
Tanta gente morreu!
(Talvez alguém me explique essa melancolia,
E o porquê dessa repentina
Inexplicável
Elegia).